Jogado dentro dessa circunferência, isolado fora desse muro sem referencia, abalado pela falta de movimento, entregue ao nada que jorra de lugar nenhum e corre para todos os lados. A selva que emerge de meus pensamentos oxigena minha consciência, frutifica meus anseios, apodrece minhas amarguras. Esta ânsia por calmaria desacelera meus gritos por independência, meu isolamento no meio da multidão faz gritar meu silêncio dentro do meu apartamento cheio de recordações.
Sou eu.
Fui eu.
Agora somos "eu" e mais ninguém além de todos nós pensando em si mesmos dentro dessa circunferência azul e pigmentada com tons cinzas nos dias de chuva de meus pensamentos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário