Clint Eastwood dirige e atua em mais um filme, o drama Gran Torino, nessa película o eterno cavaleiro sem nome conta a história de Walt Kowalski ( Eastwood), um velho que acaba de ficar viúvo e passa a morar sozinho em sua casa num bairro cheio de imigrantes orientais. Walt é um homem amargurado e ranzinza, ele tem problemas de relacionamento com a família e com os vizinhos, no caso destes últimos devido ao seu nacionalismo e preconceito. A relação com os vizinhos orientais muda depois que Thao (Bee Vang), seu tímido vizinho adolescente tenta roubar seu carro- o Gran Torino do título- ele acaba sendo forçado pela família a trabalhar por alguns dias para o senhor Walt e daí surge uma frutífera e diferente amizade entre os dois.
A obra discuti quetões sobre preconceito, amizade e relações humanas, dentro de uma perspectiva emocional, mas sem ser piegas, no filme Eastwood mostra novamente dilemas éticos e a questão da vingança, caracteríscas humanas que fazem parte do conteúdo de alguns filmes dirigidos pelo velho cowboy. O desenrolar do roteiro é um pouco previsível, mesmo assim o final do filme quarda uma certa surpreza.
Redenção e recomeço são palavras que se encaixam na caminhada do personagem protagonista que em sua velhice tenta redescobrir a amizade, a compreesão do outro e de si mesmo através de sua relação com seus vizinhos. Ao contrário do que já ouvi e li em alguns lugares esta não é a obra prima do diretor que já fez coisa belíssimas como OS IMPERDOÁVEIS e SOBRE MENINOS E LOBOS, porém é um bom filme, bem filmado e competente em fazer o que promete. Ao final do filme ficamos com a sensação de que a vida vale a pena, mesmo que seja tão curta e sem sentido.
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