segunda-feira, 20 de abril de 2009

MeDo De ViVeR




Sempre achei que o grande medo dos seres humanos estava relacionado com a morte, com o fim, com o derradeiro suspiro de criatividade, prazer e desgraça, hoje vejo que há algo que aflige mais a humanidade do que o fim da existência, algo que angustia mais do que a idéia de não mais ter ideias, esse medo é o medo da própria existência!


Temos medo de não alcançarmos êxito em nossas escolhas profissionais, em sofrermos dores físicas em acidentes, temos medo de não sermos felizes, de sermos traídos ou de não conguirmos amar. A vida acaba sendo uma grande paranoia, uma frustração em potêncial.


Chegar a essa conclusão não é óbvio, só parei para pensar nisso quando me deparei com um racionalismo caustrófobico em ralação as minhas escolhas regrado a angústias ferrenhas em relação aos possíveis resultados decorrentes delas( escolhas).


Sem dúvida alguma o medo em ralação ao futuro é latente, mas o que mais preocupa as mentes pulsantes desse planeta é a felicidade- principalmente a amorosa. Quando pensamos sobre nossos relacionamentos temos uma tendência a racionalisarmos ele, a calcular todas as variáveis para vermos se vai dar certo, se vale a pena, se seremos felizes. O que falta é um pouco de risco, de intuição, de emoção. Não adianta tentar planejar nos mínimos detalhes todos seus paços, todas suas decisões, pois na maior parte é o acaso que vai decididir o resultado, e isso vale também para a vida amorosa.

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