A mutidão passa por mim como uma onda, me sufoca, me abraça, me derruba. Eu olho para a massa disforme de seres pensantes, religiosos e políticos e fico pensando, meditando, fugindo. Fugindo da uniformidade, da aglomeração, da multidão. Massa. Sem noção.
As vezes sinto falto das gargalhads sem graça, motivo ou fundamentação, das opiniões, fofocas e reuniões. As vezes sinto falta dos seres que emitem sons hereges, preconceituosos, monstruosos, humanos. Sinto falta da multidão.
A solidão é o reduto de pessoas anti-sociais como eu, mas também é a sala de agonia nos finais de semana, é uma merda na privada social. A solidão é fundamental para nos juntarmos a nós mesmos, a nossas desgraças, angustias, anseios políticos e... fiquei sem palavras para completar meu raciocínio! Porém a incomunicabilidade com outros pessoas nos leva a tristezas, a lágrimas solitárias, soltas sem parentesco. A solidão tem seu papel fundamental em nossas vidas e também tem seu aspecto fantasmagórico em nossas existências.
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