quarta-feira, 14 de outubro de 2009

TWITTER E O PONTO DE INTERROGAÇÃO



Ouvindo música francesa e pensando na melancolia e na epopéia da vida sedentária sou arrastado para o mundo virtual, sites de sexo, política, filosofia e cinema, notícias sobre corrupção, amor, fofocas, fantasmas reais, mundos imaginários, sangue, estupro, novela e muita cultura inultil. A internet é a porta da esperança em um mundo mais pervertido, divertido, informado e cultural, a matrix me leva pelos bosques da pornografia, mergulho nas águas escuras da dúvida, me excito com notícias culturais, coloco minhas idéias desconcertantes dentro do redemoinho erudito e refinado da literatura maldita, da política sociológica, do mundo sem sentido.
No meio desse espírito capitalista e global acabo seduzido pelo diabo, dou meus passos na comunicação, no modismo, no mais atual momento da troca de informação, apelação, inutilidade, piada, educação, contraditoriamente o melhor e o pior da atual rede social da net, estou falando do TWITTER, essa ferramenta tão adorada, seguida e discutida ultimamente, como todo bom humano malvado estou entre os seres loucos e sedentos pelo contato com a humanidade globalizada e bem informada, por isso faço parte dessa "galera" do twitter, desse amontoado de cabeças eletrizantes, com pensamentos transcendentais, pragmáticos, iluministas, fofoqueiros, humoristas, comunistas e humanos, estou dentro desse turbilhão ainda mal compreendido, mas muito difundido entre os internautas.
O mundo da internet realmente foi uma revolução da comunicação, trouxe o mais refinado da informação e discução, porém também libertou demônios estupidos e desnecessários, ai se encaixa o twitter, miniblog que acompanha a maravilha do mundo cão rumo ao paraíso infernal da informação, passa tempo, entretenimento, trabalho, jornalístico, cinematográfico, literário, cultura, monumental.
Não tenho muito o que dizer, relatar e explicar sobre o twitter, sou um novato nesse carrocel da tecnologia, informação e internet no mundo globalizado, tenho sim dúvidas, mas elas são saudáveis, já que, a maior invenção humana foi o ponto de interrogação.

Um comentário:

  1. Isso me lembra um trecho do Fausto, de Goethe:

    "O que preciso e quero é atordoar-me
    Quero a embriaguez de incomportáveis dores
    a volúpia do ódio, o arroubamento das sumas aflições.
    Setou curado das sedes do saber;
    De ora em diante às dores todas escancaro est'alma

    As sensações da espécie humana em peso,
    quero-as eu dentro de mim;
    seus bens, seus males mais atrozes, mais íntimos,
    se entranhem aqui onde à vontade a mente minha os abrace, os tateie;
    assim me torno eu próprio a humanidade;
    e se ela ao cabo perdida for, me perderei com ela..."

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