sexta-feira, 24 de julho de 2009

2001- UMA ODISSÉIA NO ESPAÇO
















O som de ASSIM FALOU ZARATUSTRA invade a atmosfera da tela, a imagem de um planeta azul ilumina nossos olhos, um ar de magia e mistério está começando, é o início de uma das maiores aventuras filosóficas e enigmáticas da história do cinema, é o início do filme maior do gênio e arrogante- sem dizer perfeccionista- Stanley Kubrick, a obra que aqui me refiro é o emblemático e revolucinário 2001-UMA ODISSÉIA NO ESPAÇO.





A obra prima de Kubrick tem como primeiro capítulo a origem do homem em um cenário árido e rústico, para não dizer selvagem. Macacos brigam pela comida, por fêmeas e por sua sobrevivência, animais e esqueletos, no meio desse ambiente um monolito, um enigma, um estranho no ninho. O contato do primata com esse obejeto que aparece do nada faz surgir uma mudança que é simbolizada em uma das cenas mais famosas do cinema na qual um macaco quebrando pedaços de ossos ao som da música clássica some e dá espaço a uma nave espacial no ano 2000. É um dos maiores saltos históricos, nada menos do que 10ooo anos!





Já no espaço temos um segundo capítulo onde o ser humano se depara com o monolito na lua e num terceiro momento- agora no ano 2001- onde uma nave com destino a marte é sabotada pelo computador Hall em um dos mais simbólicos embates entre homem e máquina.





Com um tom contemplativo e alternativo o filme é uma mistura de tecnologia e música clássica, uma dança rumo ao progresso, um mergulho no desconhecido, das origens da humanidade para o futuro metafísico da imagem do feto pairando na eternidade, com um jogo de luz a película dá um show de efeitos visuais. Com cenas psicodélicas como a do túnel de luz e com um final complexo, enigmático e extraordinário 2001 entra para o rol dos filmes que revolucionaram o cinema e a ficção-científica.

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