Suco de manga, torrada e café, esse é meu café da manhã. Tomo essa refeição e saio para trabalhar. Entro no meu carro, ligo e me delicio com o barulho do motor, esse é um dos males masculinos. Estou caminhando em uma praça, vejo sangue, um corpo feminino deitado, mais uma vítima da perversão, da tara, de prazeres morbidos. Seu nome era Solange, menina morena de 12 anos, na noite anterior foi estuprada por João Campos. Ela deve ter gritado por socorro enquanto aquele senhor de quarenta anos introduzia seu pênis em sua virgindade, ela suava enquanto ele salivava de prazer, sangrava manchando o chão com seu líguido vital.
Tiro fotos, meu olhar curioso mira na desgraça alheia, naquele corpo sem vida. Crime bárbaro, cotidiano de delegacias, ganha pão de jornalistas fotográficos como eu.
Vladimir chegou em casa e pegou sua esposa Lindalva na cama com Fernando, seus corpos quentes de prazer sederam ao ruído de tiros indiscretos, o cérebro do amante se espalhou pela cama como goiaba madura decorando com sadismo e cores fortes o quarto de Vladimir. Tiro fotos, sinto cheiro de podre no ar, a imagem do casal é excitante, ver uma mulher tão bonita com orifícios sobre seus seios e barriga é interessante.
Um homem pula do vigésimo andar de seu predio, seu corpo se junta ao solo em um impacto extraordinário, pedaços de carne humana estão espalhados pela calçada, olhares famintos por desgraças fitam aquela massa biológia, suicida, sem lógica. Tiram fotos. Aquele ser que não tinha mais esperança, amor ou sentido pulou rumo ao nada, se juntou ao ar, planando rumo a morte, caindo no asfalto. Eu não posso mais sentir prazer com esse tipo de cena, agora sou apenas uma foto nas páginas de jornais, mais uma cor no arco-íris, mais um homem de vida infeliz sem nome, sem destino, sem vida.
Tiro fotos, meu olhar curioso mira na desgraça alheia, naquele corpo sem vida. Crime bárbaro, cotidiano de delegacias, ganha pão de jornalistas fotográficos como eu.
Vladimir chegou em casa e pegou sua esposa Lindalva na cama com Fernando, seus corpos quentes de prazer sederam ao ruído de tiros indiscretos, o cérebro do amante se espalhou pela cama como goiaba madura decorando com sadismo e cores fortes o quarto de Vladimir. Tiro fotos, sinto cheiro de podre no ar, a imagem do casal é excitante, ver uma mulher tão bonita com orifícios sobre seus seios e barriga é interessante.
Um homem pula do vigésimo andar de seu predio, seu corpo se junta ao solo em um impacto extraordinário, pedaços de carne humana estão espalhados pela calçada, olhares famintos por desgraças fitam aquela massa biológia, suicida, sem lógica. Tiram fotos. Aquele ser que não tinha mais esperança, amor ou sentido pulou rumo ao nada, se juntou ao ar, planando rumo a morte, caindo no asfalto. Eu não posso mais sentir prazer com esse tipo de cena, agora sou apenas uma foto nas páginas de jornais, mais uma cor no arco-íris, mais um homem de vida infeliz sem nome, sem destino, sem vida.