Ar quente que percorre meu inconsciente, penetra em meu coração e se espalha por minha imaginação. Como um orgasmo me leva ao delírio, como uma caricatura de monstro me assusta.
Do vulgar ao inusitado, do plástico ao organicamente humano. Humano, celestial, bestial, imaginário, assim ela arrebata meus sonhos, cria desenhos em minha mente, desenha minha realidade.
Explosão de suspiros de prazer, gritaria de pânico e euforia de alegria, com pitadas de sadismo e suportes de fantasias, rega meu jardim com água benta, esquenta meu corpo com labaredas infernais. Pinta, cola, filma, canta faz o nada surgir no meio da sala junto com o vazio do tudo, eterno, em si.
O fim, o clássico, o horror, assim me passa essa estética grotesca, limpa, estampada em preto e branco pelo arco-íris dos meus olhos.
A política, a ciência, a educação, o fantasmagórico, realmente surreal, abstrações do concreto verde e amarelo, sanguinário sopro de vida e alma nos corpos humanos.
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