segunda-feira, 30 de março de 2009

televisão




É senso comum criticar a televisão, colocá-la como um produto alienador, despolitizante, sem conteúdo pedagógico, cultural e humanizante. Uma verdadeira desgraça da cultura de massa. Mas há alguns que vão contra essa corrente "dominante", alguns que rejeitam a tese de que a tv é um "mal" acabam romantzando e glorificando-a como a 8ª maravilha do mundo, já que ela inseriu grande parte da população no mundo do entretenimento, facilitou o acesso a informação e democratizou este, porém há quem discorde em parte desse grupo, e é neste grupo que me encaixo.




A televisão realmente é um produto de massa, esta mais preocupado em audiência do que com conteúdo, mesmo assim acaba produzindo bons produtos culturias como exceção a regra comercial na qual ela está inserida. Tomo o meu caso como exemplo. Realmente a "caixinha de sonhos" tem uma preocupação econômica que se sobrepõe a interesses artísticos, culturias, pedagógicos e de acesso a informação, porém ela acaba dando espaço para que pessoas que querem realizaer um bom trabalho no ramo televiso possa colocá-lo em prática; vamos ao meu caso. Aprimeira crítica construtiva que vi sobre a estrutura agrária e o coronelismo e sobre a religião foi em uma novela da globo chamada Roque Santeiro, os primeiros filmes de Hitchcock e Almodovar que assisti foram graças a televisão. Nunca vou me esquecer do seriado jornadas nas estrelas que passava no final dos anos 80 e que foi responsável pelo meu interesse em ficção-científica.




Como uma faca de dois gumes a televisão se reparte em frentes opostas de interesses e resultados, cabe a nós telespectadores "garimparmos", classifiarmos e escolhermos o que é "bom e o que é "ruim " para nós, ao invés de simplesmente criticar ou glorificar a tv.

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