sábado, 28 de março de 2009

INFÂNCIA E NOSTALGIA


Estava ouvindo Salvatore Adamo e logo brotou em minha mente lembranças de minha infancia, elas vinheram de forma espontânia e saudosistas, sem pedir licença afloraram em meus pensamentos como flores na primavera. Depois que li Nietzsche( algumas poucas linhas claro) aprendi que não devemos monumentalizar o passado, ele não é uma relíquia ou algo sagrado e nem sempre fomos mais felizes nele do que somos atualmente. Mas não adianta, sempre que minha infância é relembrada um mar de nostalgia desagua em meu coração levando para minhas veias saudades de uma época de pseudo inocência e felicidade. Coisas simples acabam tomando grandes proporções, o macarrão de domingo, os filmes da antiga sessão das dez( a hora do pesadelo e mad max por exemplo), o programa dos trapalhões ou desenhos como a fantástica CAVERNA DO DRAGÃO.
A infância sempre foi visto como uma época de ouro, de sonhos, fantasias e brincadeiras. A vontade dos adultos de nunca terem crescido é representado pelo eterno mito de Peter Pan que simboliza essa vontade de volta a um passado infantil e fuga do tempo com o expressivo exemplo do capitão Gancho que vive correndo do barulho do tic tac que ressoa com a presença do crocodilo.
Devemos aceitar a vida como ela é, e a passagem do tempo que enriquesse nossa experiência de vida e nos leva mais próximo da morte, essa inevitável agonia da vida, mesmo sabendo que lá no fundo a nossa infância nos sinaliza como uma época encantada e perdida.

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