É possível amar uma pessoa sem estar apaixonado(a)? Assistindo ao novo filme( Vicky Cristina Barcelona) do mestre da ironia e da estética verborrágica Woody Allen ouvi algo parecido, uma afirmação da pergunta descrita a cima. Com tanta coisa para se pensar e discutir como a hermenêutica nas ciências sociais ou a questão regional na era globalizada tomo aqui um espaço para divagações sentimentais.
Creio que o que irei mencionar nesse texto não irá contribuir para a teoria estética ou filosófica, muito menos fará vc caro leitor(a) mais intelectualizado, porém acredito que tudo que envolva o ser humano é passível de discução e pesquisa intelectual, claro que como toda regra há algumas exceções! Voltemos ao que interessa. É fato que a paixão tem um caráter mais "quente", de flamas, calor, emoção, tesão e etc. e que este estado de deslumbramento e emoção não é necessáriamente amor. Já sabemos que não podemos confundir esses dois sentimentos. O amor é algo mais amplo, inclui cumplicidade, amizade, entrega total, companheirismo...vou parar se não eu choro kkkkkkkk .
Amor pressupõe paixão, é necessário que nos apaixonemos para depois amarmos uma pessoa, como é possível amarmos alguém sem essa flama que queima nossos corações e esquenta nossa carne? Eu sinceramnete não vejo como explicar. Poderia admitir que com o passar dos anos a relação "dá uma esfriada", perde um pouco do calor inicial, porém o esfriamento total levaria ao fim da ligação sentimental de pelo menos um dos parceiros.
Amor sem paixão é uma piada, no máximo há amizade, e isso não é sufuciente para um relacionamento. Me desculpe Woody, o filme é fabuloso, mas a tese é fraca.
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