A fumaça denunciava a presença dos espetos de carne, a cerveja gelada chegava com aplausos, alegria em dia de sol quente, sorrisos gratuitos, o domingo brilhava como uma estrela, fervia, era um inferno em forma de arco-íris. Uma seleção de música sertaneja tocava na “caixa musical”, gritos e gargalhadas eram ouvidas pelas pessoas em volta da mesa do flamenguista.
Mulheres com ar de malícia, homens com rostos que pareciam ter saído de um vídeo game, tudo era estereótipo, era marca registrada de um mundo marginal, a periferia tem dessas coisas. Mais cerveja, música e carne assada em palitos de madeira, saias curtas, camisas coloridas e um homem com óculos escuro e camisa do flamengo. O sol brilhava e esquentava os sonhos, embriagados de alegria e álcool embaralhavam conversas, constrangiam a claridade com sua exuberante existência. A mesa do flamenguista era alvo dos olhares de todos naquele bar.
Ele chega discreto, roupa escura, velório? Tímido, pelo menos parecia ser, senta próxima a mesa onde o flamenguista e seus amigos fazem uma verdadeira revolução francesa em matéria de algazarra e balburdia. Beijos, conversas, muito barulho, muita coisa para ser vista e ouvida, o homem tímido de roupa preta observa tudo.
A música muda, o sertanejo dá lugar ao pop e ao romântico internacional, enquanto ouvia Bee Gees o homem de roupa preta se lembrava de Suelem, sua namorada, a última vez que a viu ela estava suja de sangue e esperma, bateram nela com socos e chutes, sua carne foi mordida, sua vagina e seu ânus foram fodidos, na superfície de seu corpo era visível seu sangue misturado com o esperma de três homens. Como não encher os olhos de água ouvindo Don’t Forget to remenber tendo a imagem de Suelem em sua mente?
A grama verde cheia de orvalho, sua boca seca de saudade, movimentos quase mágicos, assim era o cenário de amor onde Fábio conheceu Suelem, a grama parecia sair de sua imaginação, como era linda, como Suelem estava linda, a música do Bee Gees fazia sua melancolia tomar outra proporção. Enquanto ouvia a música e se lembrava das desgraças de sua vida ele observava a mesa do flamenguista.
O sol brilhava nas mentes insanas, os lábios se movimentando em conversas descomprometidas, bocas cheias de carne, cerveja e muita ousadia. Na mesa ao lado tudo era festa, insano despertar para a vida boêmia. Pablo e suas grossas e enormes mãos, Carlos e o Flamenguistas, a vida era contemplada pelo enfoque de um mundo sem sentido. Fábio observava tudo ao som de Bee Gees, sua memória o levava até aquele fatídico dia, seu presente o levava até a mesa do falmenguista.
Carne de sol, frango, linguiça, risadas, folhas ao vento, palavras sem nexo, tarde de domingo, missa de cafajestes, três tiros ,sangue, a mesa toda agora era um inferno colorido de vermelho, cerveja e gritos. Pessoas correndo, pessoas chorando, três homens mortos, Pablo, Carlos e o flamenguista. O cérebro de Carlos se misturou aos espetos, tudo era a mesma coisa, o sol esquentava aquele ambiente, os tiros levaram vida ao monótono dia tirando o suspiro daqueles três homens.
Fábio levanta vagarosamente, sua roupa preta escondia uma arma, uma pistola, ele atira, como é bom de pontaria, não erra. Três tiros, três mortes, ele já estava de luto quando chegou. A imagen de Suelem suja de esperma e sangue vinha a sua mente enquanto ele atirava, agora aqueles homens estavam mortos, os mesmos que gozaram em cima do sangue de Suelem e riram de prazer sádico.
A grama parecia ser mágica, ele podia sentir o cheiro dela, enquanto ia embora o bar ficava para trás e a música também, deixava os gritos e o horror ao som de Bee Gees e ia caminhando ao sol quente com sua roupa de luto. Fábio pensou em Suelem mais alguns segundos, não sorriu, não chorou, apenas lembrou do esperma e do sangue em seu corpo. O sangue se misturou ao vermelho na camisa do flamenguista.
O sol brilhava nas mentes insanas, os lábios se movimentando em conversas descomprometidas, bocas cheias de carne, cerveja e muita ousadia. Na mesa ao lado tudo era festa, insano despertar para a vida boêmia. Pablo e suas grossas e enormes mãos, Carlos e o Flamenguistas, a vida era contemplada pelo enfoque de um mundo sem sentido. Fábio observava tudo ao som de Bee Gees, sua memória o levava até aquele fatídico dia, seu presente o levava até a mesa do falmenguista.
Carne de sol, frango, linguiça, risadas, folhas ao vento, palavras sem nexo, tarde de domingo, missa de cafajestes, três tiros ,sangue, a mesa toda agora era um inferno colorido de vermelho, cerveja e gritos. Pessoas correndo, pessoas chorando, três homens mortos, Pablo, Carlos e o flamenguista. O cérebro de Carlos se misturou aos espetos, tudo era a mesma coisa, o sol esquentava aquele ambiente, os tiros levaram vida ao monótono dia tirando o suspiro daqueles três homens.
Fábio levanta vagarosamente, sua roupa preta escondia uma arma, uma pistola, ele atira, como é bom de pontaria, não erra. Três tiros, três mortes, ele já estava de luto quando chegou. A imagen de Suelem suja de esperma e sangue vinha a sua mente enquanto ele atirava, agora aqueles homens estavam mortos, os mesmos que gozaram em cima do sangue de Suelem e riram de prazer sádico.
A grama parecia ser mágica, ele podia sentir o cheiro dela, enquanto ia embora o bar ficava para trás e a música também, deixava os gritos e o horror ao som de Bee Gees e ia caminhando ao sol quente com sua roupa de luto. Fábio pensou em Suelem mais alguns segundos, não sorriu, não chorou, apenas lembrou do esperma e do sangue em seu corpo. O sangue se misturou ao vermelho na camisa do flamenguista.
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