segunda-feira, 16 de agosto de 2010

ATIVIDADE E PASSIVIDADE SEXUAL

Como no turbulento jogo amoroso do filme CLOSER- PERTO DEMAIS minha vida tomou rumos estranhos, caminhos perigosos, estradas sensuais, angustiantes e cueis de esperança e medo, conflitos ético e amorosos tomaram contam de meu ser, a  pior coisa que existe é a consciência e o pior sofrimento é o de amar, esses dois elementos se juntaram no mar de minha alma rumo a uma tempestade de pensamentos obscuros, pessimismos exdrúxulos e pitadas de otimismo implícitas em minha boa vontade. Reconcialiações, rancores quebrados, orgulhos desfeitos, todo mergulho rumo ao perdão tem seus desvios, obstáculos e dores, mas no final encontrei uma sombra com um pouco de sossego e uma mulher pronta para amar e ser amada.
A volta aos braços de sentimentos profundos, olhares calmos e beijos úmidos me trouxe também para uma intensa rotina sexual, claro que além do prazer tem algo a mais a dizer, refletindo sobre todo o ato sexual, generalisando mesmo, vi o quanto é vago e errôneo a utilização das palavras ativo e passivo para se referir as relações sexuais, não há como ter passividade em uma relação onde ambos consentiram em praticar o ato sexual, óbvio e ululante que estou descartando exemplos como o do estupro. É comum falar em ativo e passivo quando se tem em mente a homossexualidade masculina, mas independente de ser homo, hetero, bi e e etc, o que vale é que não existe passividade, mas sim atividade nas relações sexuais, o fato de introduzir o pênis ou receber a introdução não justifica um ser  a pessoa de ação e a outra sofredora da ação, os dois estão ativos, estão procurando prazer e praticando sexo, um não é objeto- passivo- do outro. Essa visão de passividade é um pouco machista, principalmente quando se coloca a mulher apenas como obeto do prazer do homem, no sexo todos utilizam um ao outro e são utilizados em busca de prazer e  paixão, somos todos ativos no mundo do sexo e do amor.

Um comentário:

  1. Creio que esta noção de que o princípio masculino é ativo (o que penetra) e o feminino passivo (o que recebe) tem bases freudianas, e está enraizado no preconceito e machismo que rege nossa sociedade. No fim das contas concordo com você, não existe ativo ou passivo, e sim a busca pelo prazer e satisfação.

    ResponderExcluir