"O espaço, a fronteira final", essa frase que fazia fazia parte da melhor série de televisão já feita, Star Trek, retrata um dos elementos que fazem parte do século XX, a corrida espacial, mas poderia citar cura de doenças, celulares, robótica, internet, cinema, arte pós moderna, tudo isso mesclado com o horror de duas guerras mundiais e outras guerras que sangraram durante todo século e passaram a linha do tempo adentrando o século XXI, dentre essas guerras a que mais ficou notória, famosa e exemplar foi a segunda, como não pensar o século XX sem pensar nos campos de concentração, no nazismo, judeus e outras minorias sendo exterminadas nos campos nazistas, comunistas e totalitários? A intolerância era um dos combustíveis desse século, como é o caso do racismo violento nos EUA com seu 'Mississippi em chamas". Mas e o século XXI, superou as intolerâncias, as descriminações e perseguições a minorias étnicas, religiosas e sexuais?
2015, país Brasil, estamos no século festejado pelas mentes progressistas e iluministas como o século da tecnologia, da redenção democrática, da longevidade, do orgasmo orgulhoso do capitalismo, porém abrimos jornais, revistas, páginas da internet, televisão e vemos que aumenta a violência urbana, guerras travadas com virulência estrondosa, aumento da má distribuição de renda e notícias diárias de intolerância nas mais variadas situações. Brasil, ano 2015, explode informações sobre intolerância, gays são perseguidos pela sua opção sexual, uma criança é apedrejada por cristãos evangélicos por fazer parte de uma religião afrodescendente, ameaça de morte é pichada na rua em frente a casa de Jô Soares após ele entrevista a presidente da república, ódio político a partidos, crenças religiosas, opções sexuais, a ideias e opiniões, tudo isso movido a vinho, progresso e acúmulo do capital, eis a ficção científica de mentes otimistas.
No Brasil ouve um recrudescimento da intolerância, ou melhor, das intolerâncias, cada vez mais é difícil discutir ideias, defender pontos de vistas, fazer parte de religiões ou ser ateu, negro, gay ou de algum partido político, uma simples discussão sobre pena de morte pode ser mortífera, dilacerando amizades ou mesmo ceifando vidas. Estamos vivendo dentro de campos de concentração e a qualquer momento podemos ser os próximos dentro das câmeras de gás.
Falta bom senso, assim como falta uma melhor distribuição de renda, uma melhor ação contra a violência criminosa, falta reformas políticas e uma educação hermenêutica e humanista, uma forma de respeitarmos o outro e tolerar a diferença, eis ai o que mais falta, uma cultura democrática! Falta diálogo, e essa dialética tem que ser democrática, aceitando as diferenças e respeitando a outra crença, etnia, religião e opinião dentro do debate e não dentro de uma arena cheia de rancor, ódio, falta de educação e violência. Tem que haver uma mudança de mentalidade e punição dos crimes contra os perseguidos pelos rancorosos que não aceitam a vida como ela é, cheia de variações, diferenças, ideias e posturas, uma vida multifacetada, colorida e contraditória.
Viver em um mundo sem diálogo, sem respeito, sem cidadania, é viver em mundo sem direito e sem democracia, temos que construir essa democracia, uma cultura do debate, eliminando a violência onde deve reinar o parlamento. Não basta alfabetizar, tem que se conscientizar e formar cidadãos políticos, falta uma cultura democrática, educacional e de direitos humanos, falta política e sobra economia e banho de sangue.
2015, país Brasil, estamos no século festejado pelas mentes progressistas e iluministas como o século da tecnologia, da redenção democrática, da longevidade, do orgasmo orgulhoso do capitalismo, porém abrimos jornais, revistas, páginas da internet, televisão e vemos que aumenta a violência urbana, guerras travadas com virulência estrondosa, aumento da má distribuição de renda e notícias diárias de intolerância nas mais variadas situações. Brasil, ano 2015, explode informações sobre intolerância, gays são perseguidos pela sua opção sexual, uma criança é apedrejada por cristãos evangélicos por fazer parte de uma religião afrodescendente, ameaça de morte é pichada na rua em frente a casa de Jô Soares após ele entrevista a presidente da república, ódio político a partidos, crenças religiosas, opções sexuais, a ideias e opiniões, tudo isso movido a vinho, progresso e acúmulo do capital, eis a ficção científica de mentes otimistas.
No Brasil ouve um recrudescimento da intolerância, ou melhor, das intolerâncias, cada vez mais é difícil discutir ideias, defender pontos de vistas, fazer parte de religiões ou ser ateu, negro, gay ou de algum partido político, uma simples discussão sobre pena de morte pode ser mortífera, dilacerando amizades ou mesmo ceifando vidas. Estamos vivendo dentro de campos de concentração e a qualquer momento podemos ser os próximos dentro das câmeras de gás.
Falta bom senso, assim como falta uma melhor distribuição de renda, uma melhor ação contra a violência criminosa, falta reformas políticas e uma educação hermenêutica e humanista, uma forma de respeitarmos o outro e tolerar a diferença, eis ai o que mais falta, uma cultura democrática! Falta diálogo, e essa dialética tem que ser democrática, aceitando as diferenças e respeitando a outra crença, etnia, religião e opinião dentro do debate e não dentro de uma arena cheia de rancor, ódio, falta de educação e violência. Tem que haver uma mudança de mentalidade e punição dos crimes contra os perseguidos pelos rancorosos que não aceitam a vida como ela é, cheia de variações, diferenças, ideias e posturas, uma vida multifacetada, colorida e contraditória.
Viver em um mundo sem diálogo, sem respeito, sem cidadania, é viver em mundo sem direito e sem democracia, temos que construir essa democracia, uma cultura do debate, eliminando a violência onde deve reinar o parlamento. Não basta alfabetizar, tem que se conscientizar e formar cidadãos políticos, falta uma cultura democrática, educacional e de direitos humanos, falta política e sobra economia e banho de sangue.
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