sábado, 16 de janeiro de 2010

ESCREVER: MAGIA DA VIDA

Escrever é abrir uma porta para a imaginação, construir pontes entre o tudo e o nada, analisar a estrutura, compreender a conjuntura, fazer o indivíduo gritar em meio a massa. Como é gostoso sentir o sabor da vida em meio a letras, frases e diálogos bem escritos, excentricidades do vocabulário, simplicidades cotidianas, complexidades astronômicas postas em uma página. Escrever é falar com deuses que não existem, é calar frente a poesia que delira, é gritar para ventos coloridos, é discutir com idéias existencialistas, socialistas, masoquistas e todos os "istas" do maquinista das palavras.
Poder cantar as odisséias gregas, comemorar datas importasntes, ler bilhetes de amor, relatos de dor, sacanagens artísticas, filosofias políticas, escrever é dar uma corda para que essas pessoas possam se segurar enquanto balançam frente ao abismo do mundo. Dar respostas aos confrontos científicos, poder construir aventuras de ficção-científica, mergulhar em futuros já mais vistos ou em passados já esquecidos, eis a transcendencia da palavra escrita em nossa imaginação, com emoção, tesão e método sem razão.
Sim, a dúvida é mesmo o motor de toda a exuberante e caótica odisséia terrestre, a ciência, a filosofia e a existência são frutos da dúvida, o amor, o prazer e o belo são dúvidas da existência, e o escrever sobre isso tudo é uma rerspostas duvidosa sobre a falta de sentido da vida.
Viver é correr todos os perigos desse mundo, sentir dor e prazer, felicidades pontiagudas e tristezas circulares, escrever é somente um ato mágico que transforma e encanta esse desencantado mundo que vive na escrita e escreve sua vida no universo da palavra.

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