quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

ANO NOVO E ESPCTATIVAS

A noite chegou, já ouço os fogos, emoção, pessoas bebendo, se divertindo e assassinando o ano que finda, espectativas, esperanças e pensamento positivo rondam mentes e corações, todos querem um ano mais rico,amoroso,divertido e feliz, alguns acreditam fielmente que será diferente, que o ano que chega será mesmo uma dádiva do destino ou resultado de mais esforço em obter êxito no amor,negocios e na vida.
Não há dúvida, todos os anos são diferentes, isso não quer dizer que serão melhores ou piores, serão apenas mais um no eterno retorno das coisas, você  irá se deparar com novas tragédias,novas alegrias,novas emoções,novos amores, mas são repetições da vida sempre com tragédias,amores,emoções,dores e alegrias que se repetem em novas situações,com novos personagens, porém com mesma estrutura.
Até o inusitado já era esperado, não crie muitas espectativas em relação ao ano recém nascido, sonhe e lute por dias melhores, mas sem ilusões.

sábado, 26 de dezembro de 2009

VIVER É UMA OUSADIA

Viver não é fácil, as vezes parece tão simples, apenas respirar parece o bastante, mas isso é sobreviver e sobreviver já é uma aventura, viver é uma ousadia, uma ironia com o destino ainda não escrito.
Até a falta de sofrimento me atormenta, deixa meus dias vazios,monótonos e sem movimento, entre choros,gritos e sorrisos só resta a apatia serena e contemplativa, mesmo o socego não tem aquele ar de ânsia e arrepio de vida, parece tudo tão morto, um cemitério de vadios. Ousar sair desse palácio sem muros é um risco que corremos, risco de sermos felizes,tristes ou vivos, é lançar os dados, apostar em uma enchente de espírito.
Como é difícil manter um relacionamento, brigas,ciumes e desentendimentos gratuitos, mas difícil é começar um relacionamento quando está entrega a solidão crônica e sem lamento, parado no espaço entre a monotonia e a falta de iniciativa o indivíduo mofa nas entranhas da terra, esperando algo de novo, mas só encontro o giro do mundo, a noite após o dia e um amargo na boca.
As vezes sentimos falta de uma briga com um amigo, de um abraço com um desconhencido, de pular de uma altura temida, de arriscar em uma floresta ou sentir medo no perigo, a vida perde a tonalidade, o preto e branco desbotado e sem brilho não emociona,encanta ou enraivece o indivíduo, mas um arco-íris brota no fundo dos olhos, a odisséia reina por alguns instantes no coração do ser, o humano renasce e contagia com intensidade, uma overdose de vida é injetada nas veias enquanto cai no abismo. A loucura, a dinamicidade e emoção passa, dando lugar a apatia novamente e novamente precisamos de mais uma reviravolta em nossas existências, de mais um pulo sem para-quedas, eu preciso de uma overdosse de vida nesse momento, preciso de ousadia para justificar a aventura da sobrevivência.

sonho de um platônico

Sempre que penso em você tento imaginar como você é, suas curvas,seu sorriso, seu jeito de andar. A imagem de seu rosto iluminando minhas manhãs é excitante, imagino o brilho do seu olhar contagiando meu dia, me eletrizando, posso sentir até seu perfume penetrando em minhas narinas, percorrendo meu organismo, inflando minha imaginação, adoçando meu desejo.
Ainda não te conheço, não sei seu nome, nunca pude colocar meu olhos apaixonados pelo seu corpo, não sei a cor do pecado que irá me levar ao inferno, só sei que já te amo, estou ansioso para te encontrar logo, sugar o nectar de sua boca, percorrer todas a sua geografia com minha língua felina.
Como não pensar nos seus gemidos de prazer, no seu hálito evaporando enquanto nos amamos e nos entregamos ao prazer louco e insaciável, meus sonhos suspiram junto ao seu grito no orgasmo,pasmo de tanta felicidade,calmo de tanta alegria no coração, aflito de paixão quando encontro seus lindos e celestiais olhos brilhando para o infinito.
Como é bom a certeza que vou encontrar uma pessoa que me ama e me deseja, também a desejo, sei que está próximo o nosso encontro, você vai deixar de ser um sonho e vai passar a ser minha realidade.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

AVATAR

Espectativa,ansiedade, características que me acompanharam no último mês, fui levado na onda da propaganda e dos comentários ininterruptos sobre a nova sensação do momento nos cinemas, o filme que parece atrair os olhares dos cinéfilos e da massa sedenta por aventura e deleite sem compromisso com conteúdo, além dos fãs de aventura e ficção-científica com conteúdo e imagens estupidamente bonitas, não vou me alongar mais, o filme em questão é AVATAR.
Em um planeta distante chamado Pandora um grupo de humanos-militares,cientistas e ambiciosos- tentam pesquisar os hábitos e a sociedade Na'vi, esses são humanóides azuis e com caudas, são indígenas do planetga Pandora e moram em cima de uma das maiores reservas de um material mineral altamente valioso para os humanos. Para ter acesso essa reserva os "terráquios" precisam entender o povo Na'vi para negociar com eles ou para facilitar uma ação militar para retirá-los de lá. Nessa empreitada são utilizados "avatares", corpos feitos com a combinação do DNA humano e Na'vi, mas que tem a aparência somente Na'vi, esses corpos são controlados mentalmente por um grupo de pesquisadores e por um fuzileiro paraplégico. Em uma das saídas para reconhecimento e pesquisa do planeta o avatar do fuzileiro-cujo nome é Jake Sully- acaba se perdendo na floresta e encontra Neytiri, uma moça Na'vi, ai começa a se desenrolar uma história de aventura,romance,preconceito e muita beleza visual.
Posso dizer que em matéria de narrativa e roteiro o filme não inova em nada, pelo contrário, ele é fiel a estruturta estadunidense inaugurada por Griffith e levado ao seu auge com Spielberg, o herói, a mocinha, o amor impossível, o pieguismo e uma história simples são o que os espectadores irão encontrar, só que bem feito, uma história simples, sem muita sofisticação no roteiro, mas bem conduzida, mesmo com os pequenos furos de roteiro. Porém no quesito imagem a película nos leva ao delírio, uma viagem quase psicodélica por cores fortes,vibrantes,brilhos intensos e florescentes, uma atmosfera de aventura com ações empolgantes e um cenário lindo, com plantas esquisitas, animais horripilantes  e humanóides simpáticos com suas cores azuis hipnotizantes, a mistura de seres virtuais e reais é brilhante.
O filme é uma grande metáfora sobre os problemas ambientais da terra e sobre a intolerância e conflitos étnicos, logo de início fica claro a ligação entre os conflitos entre humanos e Na'vi com os conflitos entre brancos e negros, europeus e indígenas americanos etc.
A estrutura da história nos lembra o romantismo do século XIX com imagens do século XXI- essa frase foi inspirada em uma observação do crítico de cinema lisandro Nogueira.Essa mistura inusitante fica interessante, não chega a maquiar a simplicidade do roteira, mas nos leva a esquecê-lo devido a beleza das imagens.
Pouca história para muitas imagens? Eu diria que é uma história corriqueira e um roteiro razoável para uma revolução de coloridos e imagens. O filme compensa pelo visual, mesmo a superficialidade da narrativa é interessante com seu romantismo e sentimentalismo clássico. Não é uma obra prima, mas é muito interessante.
Para finalizar não tem como deixar de falar que essa obra é do James Cameron, o mesmo responsável pelo cult EXTERMINADOR DO FUTURO e pelo água com açúcar TITANIC, o diretor não um Fellini ou Kurosawa, mas consegue fazer filmes agradáveis e as veses curiosos, esse é o caso de AVATAR.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

O QUASE E A DESCULPA PARA O MUNDO

Quase chegando, quase indo em bora, o "quase" não me deixa ir, o quase não me deixa chegar, quase consegui ter uma idéia para um texto, mas infelizmente não consegui, cheguei perto e o "quase' atrapalhou. Em muitos momentos da vida não adianta chegar perto,próximo, as veses vc tem que ter objetividade, acertar o alvo, para você não alcançar a frustração ou ficar lamentando não ter conseguido o almejado,desejado ou o necessário resultado de suas ações.
É muito fácil ficar chorando e reclamando, você não teve o que queria e joga a culpa na vida, no destino ou no determinismo econômico, mas também pode apenas justificar dizendo que "quase" conseguiu. Nem sempre conseguiremos obter êxito em nossas vidas,infelizmente isso não é possível,porém, o fato dessa afirmação ser verdadeira não justifica o conformismo, não é por que seja difícil,complicado ou improvável que iremos deixar as coisas como estão e nos contentar com isso, ou quardar nossas frustrações em uma sacola de rancor ao mundo.
Temos que ter atitude, tomar as redeas dessa carroça chamada mundo e guiarmos nossas vidas, superando os fracassos, rindo das desventuras, gozando os sucessos e não deixando espaço para decepções reprimidas, não podemos chegar no final e fazermos uma retorpectiva de nossa existência chegando a conclusão que não vivemos, ou "quase" vivemos.

sábado, 12 de dezembro de 2009

LIBERDADE E ÉTICA DA RESPONSABILIDADE

O que a vida fez de você? Com essa pergunta parece que somos produtos da vida, joguetes na mão do destino, esse emaranhado de fios traçados por deusas e que regem nossas medíocres vidas, como robôs somos programados pelos determinismos do universo. Isso facilita muita coisa, numa ética da responsabilidade fica confortável culpar a vida pelos nossos atos e por nossas desgraças, sentados na arquibancada olhamos o jogo e seu resultado sem interferirmos nele, assim muitas pessoas tem o prazer de serem vítimas do destino, da vida ou dos desígnos divinos.
O que você fez com a sua vida? Agora jogamos toda responsabilidade em suas mãos, ser com desejos, esperanças,cobiças,ação e, a cima de tudo, LIBERDADE, palavra pesada e que ganha força com o iluminismo e seus desdobramentos liberais, socialistas e existencialistas. É duro ser responsável pelos próprios atos, ter que responder pelas suas ações nesse mundo louco, essa tal liberdade onde você é livre para escolher joga essa bomba em nossas mãos, não somos obrigados a tomar decisões, podemos escolher, somos livres, isso nos dá uma ética da responsabilidade onde somos os responsáveis pelo nosso destino.
A liberdade é angustiante, saber que posso escolher entre A e B me deixa ansioso e com medo, medo de errar na escollha, de me arrepender, ou aflito por ter que escolher entre duas possibilidades sendo que quero as duas, mas não posso as ter, a não ser que escolha apenas uma, o fato de ser livre para escolher me angustia, isso é fato. Mas se o simples fato de ser livre para escolher é angustiante, imagine agora com a agravante de termos de nos responsabilizarmos pelas nossas escolhas.
Não vamos ser radicais, sabemos que mesmo sendo livres temos limitações, a vida é feita não só por nossas escolhas individuais, mas por todas as escolhas, isso acaba limitando nossa ação, mas não determinando-a, ainda somos livres, mas dentro de determinas situações, conjunturas ou condições de existência como dizem os filósofos.
A vida nos atropela, mas levantamos e tomamos nosso caminho dentro de nossas possibilidades, "Não interessa tanto o que a vida fez com você, interessa mais o que você faz com o que a vida fez com você" ; essa frase de Jean Paul Sartre é ilustrativa sobre o tema aqui tratado, ela nos mostra a nossa responsabilidade em nossas decisões e que não somos determinados pela vida, por luta de classes ou decisões divinas, somos sim- e obviamente- inflenciados pela vida- economia,política, religião, outras pessoas-, mas isso não tira nossa liberdade de escolha e nossa responsabilidade. Sei que estou tirando seu prazer mazoquista de ser vítima da vida, mas estou lhe mostrando como ser dono, ou dona de seu destino.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

NOITE DE CHUVA


A agonia é uma das deusas da vida, ela me persegue nesses dias em que a chuva teima em cair sem parar, parece que ela vai inundar o universo, assim como minha alma está inundada com a agonia, meu corpo parece está mofando, já me sinto um mamífero aquático. Cançado de esperar o fim desse dilúvio saio heroicamente pelas ruas atrás de diversão noturna, passo por bares, bebo cerveja gelado como o tempo lá fora e sonho com dias menos úmidos. Acabo de ingerir o líquido amargo e suave e já estou pronto para mais uma odisséia rumo ao estômago da noite, indo até as entranhas desse monstro misterioso e romântico, que deita seu olhar triste sobre os solitários e sua sensualidade sobre os amantes.
Cavaleiro das trevas, assim me sinto dentro desse carro com vidros embaçados mergulhando nesse túnel de água e escuridão, como um vampiro sedento por sangue corro desesperadamente pela gótica noite atrás de algo que me destraia e amenize minha náusea e alergia desse universo. Paro meu velho carro em frente a uma casa de shows, entro contemplativo no lugar, sento em frente ao palco e bebo mais um copo de cerveja. Começa o show, mulheres lindas e sensuais com movimentos de fadas e olhares demoníacos tiram peças de roupas de seus corpos, passeiam pelo espaço da casa indo parar no espaço dos sonhos masculinos, um estranho na mesa ao lado suspira e dá gritos de alegria, eu sozinho com meu copo me excito e aprecio a beleza do mundo, o exemplo dos animais, não estou plagiando Shakespeare com essas últimas palavras, estou tomando emprestado construções do mestre para enfatizar o cenário de beleza e prazer que rodeia minha alma, ilumina meus olhos e provavelmente vai me custar dinheiro.
Saio novamente pela noite, agora a chuva está mais forte, quase não enchergo a rua a minha frente, a lembraça daqueles lábios, daquelas pernas povoam minha mente solitária e noturna nesse dia de chuva e frio.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

NOITES BRANCAS


A solidão é tema universal, um dos males,ou beneces, da humanidade, ela é pintada com cores mais fortes quando associada ao amor, esse furacão que nos atordoa e nos tira do chão, temos então o encontro explosivo, uma combinação melancólica e profunda, que penetra na alma, amarga os sonhos e abre a possibilidade para a felicidade. Essa mistura está presente na história do filme NOITES BRANCAS de Visconti, na película temos logo de início a figura de Mário vivido por Marcello Mastroiani, um jovem tímido e solitário que vaga pela noite fria em busca de um ambiente para seus sonhos,pensamentos e solidão, nessa sua caminhada noturna ele encontra a apaixonada e também solitária Natalia( Maria Schel), ela está chorando, sua tristeza encanta Mario e logo ele simpatiza com a moça, nasce ai uma amizade e o amor de Mario por Natalia.
A vida nos prega peças, suas reviravoltas nos pega de surpresa, somos sempre jogados no caos do furacão, dentro desse movimento sem sentido ou final certo, com os protagonista não foi diferente, Mario fica sabendo que Nalia vem todas as noites ao mesmo lugar -uma ponte- para esperar a volta de seu amado que ela não vê a um ano, Mario passa a fazer companhia a ela nessas noites e até se compromete a enviar uma carta dela ao tal amado que acaba de chegar na cidade. Mas Mario no fundo quer é se aproximar de seu objeto de desejo, quer conquistar o amor da moça.
Num ambiente quase mágico e triste o filme se desenrola mostrando o drama desses solitários em busca do amor, em busca da felicidade, sonhadores e platônicos uma quer reencontrar o homem de sua vida que combinou de lhe encontrar na ponte, o outro conquistar a recem conhecida e dona de seus pensamentos, vagando pelas noites italianas essas duas almas feridas vão encontrar esperança, dissabores e um final que nos divide entre a alegria de um reencontro e a tristeza de uma perda.
Visconti criou uma pequena obra prima, com uma história simples o diretor mergulha no mais fundo poço do coração humano, com uma fotografia que privilegia a claridade vemos uma noite linda,sorridente, mas que trás dentro de si um ar melancólico soprado dos rostos dos protagonistas com suas dores e amores, impossível não se sembilizar com o filme e com seu final, a neve que cai nos últimos minutos de filme encantam e gelam as esperanças de um THE END feliz, Mario simboliza os solitário tímidos e sonhadores, assim como Natalia retrata as platônicas e ingênuas, dois personagens, dois seres em busca de algo nessa vida, um filme para ver, lembrar e quardar no coração.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

ALEGRIA E TRISTEZA: OS DOIS LADOS DA MOEDA

Quando era criança tinha inveja do sofrimento alheio, eu era masoquista? Não, eu era uma criança solitária, minha companhia era o cubo mágico audio visual, era a caverna televisiva de platão, essa porta de entrada para a diversão,informação e contraditoriamente  alienação. Através dessa companheira fiel tive acesso as telenovelas, seriados, desenhos animados e ao que mais me influenciou na minha vida-além da literatura e da filosofia existencialista- os filmes, a arte cinematofráfica com seus épicos monumentais, seus enlatados, trash, romances lacrimogênicos, dramas existencias e psicologia banal, foi através desses elementos artísticos,culturais e comerciais que fui jogado no redemoinho absurdo da existência humana, nesse caos de sentimentos, estruturas, crenças, desejos, amores e violências, a imagem louca e pertubada da harmonia, da beleza e do grotesco estavam boiando nas águas de minha imaginação e no fundo desse aquário burbulhante havia o que mais povoa o imaginário desses seres culturais, a alegria e a tristeza.
Os extremos da moeda do destino humano são simbolizados pela alegria e pela tristeza, dois momentos que são constantes em nossas vidas, um desejado e buscado, outro temido e evitado, mas tanto um como o outro estão impregnados em nossa epiderme, exalando seu cheiro por nossos poros e poluindo nossas mentes. É nesse ponto que volto ao que havia dito logo no início desse texto, eu tinha inveja do sofrimento alheio, pois nos filmes, novelas e seriados parece que é no sofrimento que as pessoas superam os obstáculos, intensificam suas vidas e chegam a felicidade, nunca vi um personagem ser feliz de forma gratuita, sempre há lutas, amores impossíveis, problemas financeiros e outros obstáculos a serem ultrapaçados em busca do cálice sagrado da felicidade e da alegria.
Como a tristeza é fato importante para chegarmos a alegria e a felicidade eu acabava desejando sofrer para poder lutar e chegar ao pódio dos heróis cinematográficos e televisivos, pois aparentemente quem não sofre não chega a alegria e consequentemente a felicidade, logo não vive, vegeta, apenas respira o ar da monotonia. Essa imagem foi se desfazendo a medida que eu caminhava rumo a vida adulta, mas uma coisa permaneceu, não precisamos ser necessariamente tristes e sofrermos para depois termos alegrias e sermos felizes, mas não podemos negar a dor e a tristeza como constituintes da vida e de esperiência nesse mundo, não precisamos ser mazoquistas e desejarmos a dor e o sofrimento, porém temos que ser realistas e sabermos que a felicidade e a alegria não são eternas e que os momentos ruins são fundamentais para termos uma certa dinâmica na vida e temos que aprender com eles.